Livros baseados em histórias reais que você precisa conhecer

Oi, gente! Eu sei o quanto é gostoso ler um livro de ficção. No entanto, às vezes os lemos sem saber, de fato, que são baseados em histórias reais e não só em algo iventado. Fiz uma lista com alguns livros que você PRECISA conhecer. Essas literaturas, eu tenho certeza, que modificarão nem que seja um pouco sobre a sua forma de pensar. 

Ficou curioso? Vem conferir! Uma ótima leitura e beijinhos.

TRILOGIA 1808, 1822 E 1889 de Laurentino Gomes

1808, 1822 e 1889 é uma trilogia escrita pelo jornalista Laurentino Gomes que apresentou períodos da história nacional de uma forma mais atrativa e cativante. Ele transforma assuntos muitas vezes considerados “chatos” em algo no estilo ficcional. A leitura flui não como num livro de história, mas sim como um livro de fantasia.

1808 conta sobre a chegada da família real no Brasil e todos os seus desdobramentos, continua com 1822 na Independência do Brasil e finaliza em 1889 com o fim da Monarquia e instauração da república.

Para quem é leigo ou amantes das humanas, essas obras são sensacionais para um maior conhecimento de nossa origem enquanto povo e entendimento de algumas raízes culturais.

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O DIÁRIO DE ANNE FRANK

O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seus diário narra os sentimentos, medos e pequenas alegrias de uma menina judia que, com sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.

Lançado em 1947, O Diário de Anne Frank tronou-se um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos. Um livro tocante e importante que conta às novas gerações os horrores da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Agora, seis décadas após ter sido escrito, este relato finalmente é publicado na íntegra, com um caderno de fotos e o resgate de trechos que permaneciam inéditos. Uma nova edição que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade dessa menina que se transformou em um dos grandes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. E consagra O Diário de Anne Frank como um dos livros de maior importância do século XX. Uma obra que deve ser lida por todos, para evitar que atrocidades parecidas voltem a acontecer neste mundo.

Não cheguei a finalizar esse livro ainda, mas acho muito pertinente principalmente para conhecer como aconteceu as mudanças na rotina da população judaica, inclusive, de países vizinhos, não só Alemanha. Não foi de uma hora para outra, foi de forma lenta até alcançar um estopim. Anne era uma garota como outra qualquer da sua idade, com um adendo que era inteligentíssima e comunicativa. Uma perda para humanidade

A GUERRA NÃO TEM ROSTO DE MULHER

A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente.

É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.

“NÃO ESTOU ESCREVENDO SOBRE A GUERRA, MAS SOBRE O SER HUMANO NA GUERRA. NÃO ESTOU ESCREVENDO A HISTÓRIA DE UMA GUERRA, MAS A HISTÓRIA DOS SENTIMENTOS. SOU UMA HISTORIADORA DA ALMA” – PÁG. 18

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A MALA DE HANA

A mala de Hana é um retrato singelo, mas mostra como era cruel a vida das crianças submetidas ao Holocausto.

A história se desenrola em três continentes durante um período de quase setenta anos. Envolve a experiência da garotinha Hana e de sua família na Tchecoslováquia (atual República Tcheca), nas décadas de 1930 e 40: e uma jovem e um grupo de crianças em Tóquio, no Japão: e um homem em Toronto, no Canadá, nos dias de hoje.

Um relato que vai sensibilizar a todos, para que horrores semelhantes ao que atingiu Hana e outros inocentes nunca voltem a acontecer.

A essência do livro A Mala de Hana é contar a real história de Hana Brady e sua família, que descendiam de Judeus e viviam na cidade desde antes do nascimento de Hana e seu irmão George, 11 e 14 anos, respectivamente. Na verdade, nem mesmo alguns moradores da pequena cidade sabiam a respeito das origens dos Brady, o que fica claro em um dos trechos de A Mala de Hana, quando há um encontro familiar onde questionavam se realmente haveria algum perigo contra eles, tão enraizados na história e na vida da cidade Tcheca.

Li esse livro quando tinha meus 12 anos e fiquei super transtornada. Lembro que chorei horrores. É importante sempre relembrarmos os horrores dos fascismos mundiais para que não retornemos a vivenciá-lo.

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A ONDA

Em 1967, Ron Jones, um jovem professor da Cubberley High School, decidiu tentar um método inovador para ensinar seus alunos sobre o fascismo. Ele os apresentou a um movimento que ele chamou de A Terceira Onda, baseado na disciplina e na comunidade. Muitas das idéias de Jones são as mesmas que Strasser descreve em The Wave - por exemplo, Strasser levanta os slogans 'Força Através da Disciplina' e 'Força Através da Comunidade' diretamente dos relatos escritos de Jones sobre A Terceira Onda. Ao contrário do romance, não houve violência cometida como parte da Terceira Onda. No entanto, o cronograma do romance é preciso - em uma semana, 200 a 300 estudantes abraçaram o The Wave e compareceram ao comício no qual o Sr. Jones os cumprimentou e gritou slogans antes de revelar a verdade sobre o experimento.

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Esse é um livro que infelizmente ainda não foi publicado no Brasil, o que é uma pena, uma vez que o filme é maravilhoso. Então aí vai a dica!

Essa é uma história que mostra os perigos da manipulação coletiva. E isso só mostra com que facilidade a história pode se repetir sob determinadas circunstâncias e contextos, algo que deveríamos estar muito mais consciente sobre.